No último dia 12 de novembro de 2007 o jornal Folha de São Paulo flagrou carcaças de carne de gado sendo entregues em frigoríficos da cidade de São Paulo em caminhões sem identificação, penduradas em ganchos e levadas para dentro das lojas nas costas de funcionários em pleno horário comercial e bem ao lado de um posto da prefeitura da cidade.
O jornal constatou a mesma cena em mais três frigoríficos da cidade localizados em bairros de classe média alta.
Os donos dos abatedouros (descobertos como sendo dos estados do Paraná e do Mato grosso, foram contactados pelos repórteres que se passaram por donos de frigoríficos) garantiram a estes que não havia qualquer risco de problemas com a fiscalização e ainda acrescentaram que a entrega fora das especificações legais garantia ao comprador varejista uma economia de 30%.
O jornal Fala Brasil da rede Record também mostrou nesta semana mais um caso onde quase 1000 kg de carne bovina estavam sendo transportados de Minas Gerais para o estado de São Paulo sem qualquer condição de higiene.
As carnes estavam cortadas, acondicionadas em sacos plásticos grandes fechados com nós, num caminhão baú com temperatura bem acima da recomendada para transporte de carne que é de, no máximo, sete graus Celsius.
A portaria 304 de de 22 de abril de 1996 do Ministério da Agricultura diz claramente no ser artigo 1º:
O jornal constatou a mesma cena em mais três frigoríficos da cidade localizados em bairros de classe média alta.
Os donos dos abatedouros (descobertos como sendo dos estados do Paraná e do Mato grosso, foram contactados pelos repórteres que se passaram por donos de frigoríficos) garantiram a estes que não havia qualquer risco de problemas com a fiscalização e ainda acrescentaram que a entrega fora das especificações legais garantia ao comprador varejista uma economia de 30%.
O jornal Fala Brasil da rede Record também mostrou nesta semana mais um caso onde quase 1000 kg de carne bovina estavam sendo transportados de Minas Gerais para o estado de São Paulo sem qualquer condição de higiene.
As carnes estavam cortadas, acondicionadas em sacos plásticos grandes fechados com nós, num caminhão baú com temperatura bem acima da recomendada para transporte de carne que é de, no máximo, sete graus Celsius.
A portaria 304 de de 22 de abril de 1996 do Ministério da Agricultura diz claramente no ser artigo 1º:
“Os estabelecimentos de abate de bovinos, bubalinos(búfalos) e suínos, somente poderão entregar carnes e miúdos, para comercialização, com temperatura de até 7 (sete) graus centígrados.
§ 1º As carnes de bovinos e bubalinos, somente poderão ser distribuídas em cortes padronizados, devidamente embaladas e identificadas.”
E no seu artigo Art. 2º “Todos os cortes deverão ser apresentados à comercialização contendo, as marcas e carimbos oficiais com a rotulagem de identificação”.
Como a reportagem mostrou, e o que também não era novidade para ninguém, as condições de transporte e higiene das carnes distribuídas no estado de São Paulo como também no restante do país estão totalmente fora das especificações legais.
As carnes são transportadas como se fosse qualquer outra mercadoria menos como alimentos perecíveis que exigem sérios cuidados com a higiene e o transporte.
Nós consumidores estamos sujeitos a sérias enfermidades e doenças transmitidas por alimentos por conta da falta de fiscalização e punição por parte do poder público que sequer incomoda os infratores que agem livremente e à luz do dia sem qualquer receio de prejudicar os consumidores ou de serem penalizados por este ato.
O sistema de vigilância sanitária de alimentos no Brasil precisa ser levado a sério, pois até aqui é tratado como brincadeira, e de muito mau gosto.
Enquanto isso muitas pessoas sofrem com intoxicações, infecções e mortes. Os que conseguem escapar são pela obra e graça de “Nossa Senhora da Higiene”.
§ 1º As carnes de bovinos e bubalinos, somente poderão ser distribuídas em cortes padronizados, devidamente embaladas e identificadas.”
E no seu artigo Art. 2º “Todos os cortes deverão ser apresentados à comercialização contendo, as marcas e carimbos oficiais com a rotulagem de identificação”.
Como a reportagem mostrou, e o que também não era novidade para ninguém, as condições de transporte e higiene das carnes distribuídas no estado de São Paulo como também no restante do país estão totalmente fora das especificações legais.
As carnes são transportadas como se fosse qualquer outra mercadoria menos como alimentos perecíveis que exigem sérios cuidados com a higiene e o transporte.
Nós consumidores estamos sujeitos a sérias enfermidades e doenças transmitidas por alimentos por conta da falta de fiscalização e punição por parte do poder público que sequer incomoda os infratores que agem livremente e à luz do dia sem qualquer receio de prejudicar os consumidores ou de serem penalizados por este ato.
O sistema de vigilância sanitária de alimentos no Brasil precisa ser levado a sério, pois até aqui é tratado como brincadeira, e de muito mau gosto.
Enquanto isso muitas pessoas sofrem com intoxicações, infecções e mortes. Os que conseguem escapar são pela obra e graça de “Nossa Senhora da Higiene”.
2 comentários:
meu amigo vou te dizer viu!!!esses frigoríficos !! alias é tudo agora!! ninguém tem respeito pela saúde!!nem as próprias saúde deless, no dia que tiver alguma infecção,ou quando fechar o estabelecimento, nun instante aprende a fazer as coisas direito!!!!o poior que infelizmente isso acontece em todo o Brasil né!!!do por visto por aqui na PARAÍBA!!! AIAIAIAIAIA!!!onde vamos chegarrr???
Caríssima Laodicéa,
o problema é muito grave.
Mas nós consumidores temos muita culpa no cartório!!
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